segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sem pudor


Dispo a tua roupa,
mostras-me a tua silhueta à luz do crepúsculo...
sem qualquer pudor.
A fina camada de ar que nos separa
reage a qualquer movimento.
E eu ofuscado pelo teu perfume...
Não tenho meias medidas,
dispo-me também em aceitação ao guião.
Os teus olhos brilham
enquanto cais nos meus braços extasiada,
eu seguro-te,
e o amor desenha-se numa projecção de luz e sombra...

Ricardo Costa

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