segunda-feira, 27 de junho de 2011

O amor, como os corpos, como eu imaginava

O amor, como os corpos, como eu imaginava
Regressa ao seu cíclico torpor.
Ora é Sol, água e madrugada
Ora é chuva, sangue e horror!

Mas apenas os corpos ficam, no amor,
E tudo mais é plena fantasia.
É o que fica por mostrar - a dor!
É o que fica por fazer - a alegria!

Ainda assim, forcemos os nossos corpos
A viver como quem quer amar!
Porque a dúvida de ficarmos mortos,
É pior do que não o tentar!

Ricardo Costa

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