PESADELO EM PAPEL
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Se a alma que sente é de gente
Se a alma que sente é de gente!
Quero, então, não a ter:
Para ser um pedaço dormente
Do que, hoje, teria de ser!
Quero-me assim: sem existir.
Basta para que me baste viver.
Se a alma ajuda a sorrir:
Sorrirei sem que nínguem possa ver!
Ricardo Costa
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