O ódio, não me fica, se não o tiver,
E se não tiver, nem que não seja meu
Nada tenho pelo que me valha viver
Ao deixar tudo que me fazia ser eu.
Não quero amor, quando o há de graça,
(Quero antes uma memória que não sei)
Um pedaço de ódio que não disfarça
A tristeza do que nunca mais serei.
Ricardo Costa
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