Rios, que doirados passam,
Entre nuvens e suores
Que pelo queixo se espalham
Idealizando certos tremores!
Queimaduras leves de "fogo-água"
E eu quieto, mas eu não sou
Vai descendo, rio sem mágoa
O tremor já sossegou!
Respirar lentamente, mas respirar
A obra cresce e a água vai
Rio doirado vai ter com o mar
E o sono lentamente me cai!
quarta-feira, 4 de março de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Sentada Pinta
Sentada pinta: bela donzela
A visão no infinito: só olhando!
As mãos seguem o olhar dela
Mas é do coração que vai desenhando!
A visão no infinito: só olhando!
As mãos seguem o olhar dela
Mas é do coração que vai desenhando!
O amor sendo consumado
Entre o álcool
e o querer
As tuas curvas,
o teu olhar
As mãos procuram
o prazer
E não sabem
como parar.
Os beijos
facilmente molhados
A cumplicidade
de um suspiro
O riso dos
apaixonados
Os segredos só
ao ouvido.
No desalinhar
do cobertor
Os desejos
ultrapassam as vontades
Os gemidos no
leito do amor
Ora frenéticos,
ora suaves.
Os risos
abafados pela tesão
Os orgasmos! O
clímax alcançado
O sexo feito
sobre o colchão
O amor sendo
consumado.
/a.
/a.
Se perderes um amor...
Não te percas!
Encontra-te para achares um outro
mais verdadeiro..
/b.
Se o achares...
Segura-o!
E perde-te nele...
O mais: É nada!
Se perderes um amor...
Não te percas!
Encontra-te para achares um outro
mais verdadeiro..
/b.
Se o achares...
Segura-o!
E perde-te nele...
O mais: É nada!
A nudez do teu corpo
A ideia do teu
corpo despido
E a malícia da
minha mente
Perdem-se entre
o gemido
De te possuir
realmente!
Deixo-te
completamente nua!
Roubando os
seios da tua roupa
Saboreando a
carne crua
Deixando-te
totalmente louca.
Provocando em
ti um calor,
Vais
acariciando o meu cabelo
Enquanto dizes
já sem pudor
Que agora posso
enfiá-lo!
O amor é um desenho perfeito
O amor é um desenho perfeito
É um querer, é uma vontade
É um jeito de ficar sem-jeito
E nele te encontras de verdade
Mesmo quando a saudade
Te vai apertando o peito!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
"Agora"
Que desapego é esse? Bravo guerreiro
Escondes faces e ironias tenebrosas
Passam as horas qu'impiedosas
Te deixam amar um fado certeiro.
Deixa-la ir, a aver, e a tormenta
Perdeste fés e perdeste almas
tua natureza que em horas calmas
Está-se só! Já que não aguenta!
Não temas a solidão - teme-te a ti -
Sê sinistro de tempos vazios
existe metade, em inteiros dias.
Oh! que guerreiro esse...O tempo!
A vida que canta em alegre hora
Jaz inerte quando perde o "Agora"!
Escondes faces e ironias tenebrosas
Passam as horas qu'impiedosas
Te deixam amar um fado certeiro.
Deixa-la ir, a aver, e a tormenta
Perdeste fés e perdeste almas
tua natureza que em horas calmas
Está-se só! Já que não aguenta!
Não temas a solidão - teme-te a ti -
Sê sinistro de tempos vazios
existe metade, em inteiros dias.
Oh! que guerreiro esse...O tempo!
A vida que canta em alegre hora
Jaz inerte quando perde o "Agora"!
A pintura é poesia muda
A pintura é poesia muda
E muda para quem olha
Vai mudando sem que desiluda
O olhar que a desfolha!
Nas multicores que percorrem a tela
Vejo-te (Ou beijo-te) nos traços
Tinta preta, vermelha e amarela
Notas mudas que saem de esboços.
Em paixões de almas e do corpo
A pintura nasce: O ser se cala
Não receies o esboço que sai torto
Dessa poesia que diz e não fala!
E muda para quem olha
Vai mudando sem que desiluda
O olhar que a desfolha!
Nas multicores que percorrem a tela
Vejo-te (Ou beijo-te) nos traços
Tinta preta, vermelha e amarela
Notas mudas que saem de esboços.
Em paixões de almas e do corpo
A pintura nasce: O ser se cala
Não receies o esboço que sai torto
Dessa poesia que diz e não fala!
Trabalhar com imagens
Trabalhar com imagens
Não se ouve
Só se sente
É música escrita
É diferente
Em imagens sem papel
Um conforto necessário
Na imagem
E não compreender a
Compreensão
Que tem uma pintura
Que não se compreende
Só se sente
E ficar assim...
Não se ouve
Só se sente
É música escrita
É diferente
Em imagens sem papel
Um conforto necessário
Na imagem
E não compreender a
Compreensão
Que tem uma pintura
Que não se compreende
Só se sente
E ficar assim...
Morrer por morrer não é morte que valha
Calaboiços e devaneios: Ai a Vida
Geme e cresce e cresce e arde
De um fogo que chega tarde
Quando a Vida se lembra que foi esquecida.
Morrer por morrer não é morte que valha
Esquecer por esquecer é ser infiel
É negar veemente as letras no papel
É não ser próprio: É ser o que calha!
Vida arde e cura em tais enleios
Nasce e morre: Prolonga o fado
Que em prólogos e epílogos é reformado.
Ao esquecer: Quem? - Os devaneios
Arde enquanto o fogo arde sem se ver
E fica a Vida sem vida para o ser!
Geme e cresce e cresce e arde
De um fogo que chega tarde
Quando a Vida se lembra que foi esquecida.
Morrer por morrer não é morte que valha
Esquecer por esquecer é ser infiel
É negar veemente as letras no papel
É não ser próprio: É ser o que calha!
Vida arde e cura em tais enleios
Nasce e morre: Prolonga o fado
Que em prólogos e epílogos é reformado.
Ao esquecer: Quem? - Os devaneios
Arde enquanto o fogo arde sem se ver
E fica a Vida sem vida para o ser!
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