terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Morrer por morrer não é morte que valha

Calaboiços e devaneios: Ai a Vida
Geme e cresce e cresce e arde
 De um fogo que chega tarde
Quando a Vida se lembra que foi esquecida.

 Morrer por morrer não é morte que valha
Esquecer por esquecer é ser infiel
É negar veemente as letras no papel
É não ser próprio: É ser o que calha!

 Vida arde e cura em tais enleios
Nasce e morre: Prolonga o fado
Que em prólogos e epílogos é reformado.

 Ao esquecer: Quem? - Os devaneios
Arde enquanto o fogo arde sem se ver
E fica a Vida sem vida para o ser!

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