terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A pintura é poesia muda

A pintura é poesia muda
E muda para quem olha
Vai mudando sem que desiluda
O olhar que a desfolha!

Nas multicores que percorrem a tela
Vejo-te (Ou beijo-te) nos traços
Tinta preta, vermelha e amarela
Notas mudas que saem de esboços.

Em paixões de almas e do corpo
A pintura nasce: O ser se cala
Não receies o esboço que sai torto
Dessa poesia que diz e não fala!

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