sábado, 11 de dezembro de 2010

Um amor proíbido

O seu corpo encerrava os prazeres do mundo
num inventar que sorria revoltado
sem que pudessem minhas mãos ter tocado
naquele corpo onde me desejei fecundo.

Desciam-lhe os dedos pelas pernas de desejo
a língua cruzando seus seios com vontade
sem pudor, dois corpos em suma sexualidade
perdendo-se no caminho do proibido beijo.

Nos corpos nus de expectante prazer,
o sabor do pecado nos lábios molhados,
as ânsias do sexo em pleno movimento

naquele corpo impossível de se ter
o sorriso, já os fluídos libertados
transformado em lascivo contentamento.

Ricardo Costa

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