Meu não ser, tenho, que já não possuo
E nunca tive por começar
Tomara saber isso, obra divina, por mim
o resto dos dias são da loucura repetida.
Nada por nada: Nada em mim
Assim talvez, quem sabe, nos Deuses que não vejo
Lugar em seco de anos e raízes
Que do jardim, minha mente, me mente também.
E da beleza, quem goze com ela, eu não
Me fecho em par, inteiro, só e meu
Me tirem a morte e os olhares expressivos
Que me queimam as posses e os mares de outrem
Sem me deixarem abrir porta que seja.
Ricardo Costa
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