terça-feira, 5 de outubro de 2010

Meu Amor

Meu amor, são efémeros
Todos os momentos
Se, ao vive-los,
Qual sombra receamos pisar.

E de todos são nossas lágrimas
Que conhecemos falsamente
Se, ao rir-mos sem vontade,
Afiámos a ponta da espada.

Tudo é vão, meu amor,
Se ao amar-mos demais
Este se gastar
Como um fósforo ao vento!

E um qualquer raio de Zeus
Já no fim do dia
Como se a ira resolve-se agir
Faz-nos levantar da cadeira...

Recomeçando, meu amor...

Ricardo Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário