Meu amor, são efémeros
Todos os momentos
Se, ao vive-los,
Qual sombra receamos pisar.
E de todos são nossas lágrimas
Que conhecemos falsamente
Se, ao rir-mos sem vontade,
Afiámos a ponta da espada.
Tudo é vão, meu amor,
Se ao amar-mos demais
Este se gastar
Como um fósforo ao vento!
E um qualquer raio de Zeus
Já no fim do dia
Como se a ira resolve-se agir
Faz-nos levantar da cadeira...
Recomeçando, meu amor...
Ricardo Costa
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