quarta-feira, 5 de maio de 2010

Amor que procuro (sombra dele pelo menos)...


Amo enquanto sofro
sofro enquanto amo...
Permaneço o meu destroço
amando o desengano...

Amo tanto que dói,
a dor já me faz...
Amo tanto que destrói
e lentamente...me desfaz!

Sou um nada, sou vazio
um ser do obscuro...
Amor morto, inerte e frio
amor no fundo que procuro!

Ricardo Costa

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