sábado, 15 de maio de 2010

O fluir da tristeza...

Flui, tristeza! Pelo rio de prata...
Cascata em flor que cai no chão,
derrama infelicidade, o coração,
sentimento que não vive mas mata!

Pedaços de mim o vento reclama!
Tristeza que foge pela rua fechada,
roubando recordações! A alma penada!
Vida fria que apaga a chama!

Sei a palavra! Tristeza: Dói!
Escrita antiga que me corrói...
Abutre seco que de mim leva tudo!

Desenho de medo! Cor de morte!
Palavra medonha que aprisiona a sorte,
E de tanto doer me faz ficar mudo!

Ricardo Costa, para a Rute

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