quarta-feira, 5 de maio de 2010

Gestos Vazios


Levanto a cabeça, de sorriso leve
escondo as lágrimas no ombro
que conforta o desgosto,
o coração grita para lá das grades de ferro!

Apanho a mão caída, o frio
aquece esta solidão que me amarra...
e faço gestos vagos,
permaneço afastado do que afastado foi.

Abro os braços ao céu despido,
ondas de desespero afogam-me no vazio.
Sinto mais, mais e mais e mais!!
Abro os olhos para curar esta cegueira
e vejo....escuro!
São apenas gestos... gestos vazios!
Nada afasta a amargura!

Ricardo Costa

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