Corro sem mexer! Quieta estou!
Cansaço da vida cobre meus ombros
peças de mim caem aos tombos
e eu paro onde meu corpo parou!
Sinto que é falso! Agonia do nada!
Tédio de viver a vida cansada...
Rosto deformado conhece o desalento
enquanto aprecia a monotonia do tempo!
Cinza e preto! Cores da vida,
pintam a minha sina escondida...
tentando dar um novo alento!
Aguardo então sua chegada,
se é de tédio, continuo parada,
esperando, finalmente, o meu momento!
Ricardo Costa, para a Patrícia
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