sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tédio

Corro sem mexer! Quieta estou!
Cansaço da vida cobre meus ombros
peças de mim caem aos tombos
e eu paro onde meu corpo parou!

Sinto que é falso! Agonia do nada!
Tédio de viver a vida cansada...
Rosto deformado conhece o desalento
enquanto aprecia a monotonia do tempo!

Cinza e preto! Cores da vida,
pintam a minha sina escondida...
tentando dar um novo alento!

Aguardo então sua chegada,
se é de tédio, continuo parada,
esperando, finalmente, o meu momento!

Ricardo Costa, para a Patrícia

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