
Fechado em espaço aberto,
amor preso, corre livre
caminha sobre o Sol que se deita
qual pássaro de voo raso.
Vê no fundo o que não é, sente
o vento, apanha a flor
junto e só, me dá a mão
o irreversível que chama o ódio.
Amo nada amando tudo,
raiva fria que me queima e mata
permaneço para lá, perdido e achado
amaldiçoando a sombra desfeita.
Ricardo Costa
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