é o espelho
só
embaraços
pés entrelaçados
lábios secos
poesia
doces amargos
lutadores de rua
casas caídas
hoje
gatos pardos
pradarias despidas
mulheres da vida
lua
carros de mão
pincéis de papel
paredes pintadas
olhares
sinfonias melódicas
prazeres discretos
saber irónico
vazios
mato rasteiro
frutas coloridas
pedras no caminho
cabelos
vento distraído
sopros e suspiros
corações despedaçados
nuvens
força mística
saltos de tempo
raios de luz
comboios
sorrisos de amor
figuras em sombra
vestidos de malha
moedas
esquinas e bebidas
cheiros afrodisíacos
colares de ouro
seios
ruas mal iluminadas
sons ocos
instrumentos sem som
ritmos
silêncio inesperado
saudades
gestos vazios
portões
passadas de desrespeito
delícias de inverno
tempo de verão
primavera
chuvas de outono
escritas sem sentido
papel deformado
rosto
olhos de louco
fotografias de noite
barulhos esquisitos
vozes
imagens perdidas
paraíso terreno
ladrões de tesouro
mapa
cama desfeita
minha casa
corpo deitado
morte
vida já passada.
meia noite
novo dia
sol
renascimento
Ricardo Costa
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