O rapaz que prendeu o vento
Esqueceu-se de segurar
E, coitado, que nesse momento
Pelo ar saiu a voar.
Tocou as nuvens lá no alto
Cumprimentou a Lua de passagem
Viu Mercúrio, deu lá um salto
Ao sair deixou a bagagem.
Em Marte se acomodou
Pensava só em se divertir
O vento, cansado, o empurrou
Deixando-o, em queda livre, cair.
Foi ao cair que ele acordou
Já o vento tinha ido
Só uma brisa lhe restou
Do vento que tinha prendido.
Ricardo Costa
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