Em refúgios se acanham
Que os querem secretos
Os homens que estranham
Todos os actos correctos
Em suas vidas perdidas
Nas ruelas escurecidas
Onde forjam seus passados
Imaginando-se perdoados
E suas maldades esquecidas!
Idolatram a ignorância
Sem uma ponta de saber
Culpando uma má infância
Como que justifique seu fazer
A maldade em suas mentes
Os pensamentos delirantes
Tudo como maldição
O antro de perdição
Desses vadios delinquentes!
E é viver em receio
Desses ladrões vagabundos
Que reinam sem enleio
Seus terríveis submundos
Onde as regras não existem
Os cobardes não resistem
As leis não se aplicam
As mortes se intensificam
E as maldades persistem!
Ricardo Costa
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