domingo, 7 de novembro de 2010

/10.

Era um pintor de sonhos
em cores de tela
harmónicas sintonias de nada

gente sem instantes
pelo olhar carregado de fumo
do corpo meio bebido

o antigo da morte dada
zero que come o fogo
queixa das dores quebradas

o acesso da palavra
como sem nome de cão bastasse
estar só e acompanhado.

Ricardo Costa

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