segunda-feira, 8 de novembro de 2010

/11.

Era um lugar sentado com fim
o nada de não existir
morre de sombra a secura da manhã

quando te cuspirem do chão em subida
os vazios olhares
essa quietude errada sem imagem

em contraluz sem recta curva
perfil transparente de um sorriso falso
barulho de um não desconfiado

espesso regresso para uma monotonia...

Ricardo Costa

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