Roubo a quem nada tem
Tudo o que não posso ter
Sou eu, que sou ninguém
Sem nada que possa ser.
Ladrão de vidas, eu criei
em mim uma livre maldade.
Tanto que receio que serei
um privado de liberdade.
Fui, sim! Tudo o que não sou,
ninguém em estado condensado.
Ser vazio que roubou
e pereceu, certamente errado!
Ricardo Costa
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