Vou morrer assim, gritando
entre o eterno pesadelo nervoso
e feroz
e no vácuo desta ponte, desfaço-me pela
gruta em sangue cego
que agrava o cancro do meu coração.
Todos os sussurros da minha morte
farão a lua palpitar de emoção
quando o mar acordar da sua maliciosa sinfonia.
Deixem as minhas plantas secarem
e morrerem em silencio.
Ricardo Costa
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