domingo, 1 de agosto de 2010

O Grande Leão

Numa qualquer savana
entre a rasteira vegetação
vagueia a besta Africana
vagueia o Grande Leão.

Sua juba cor de mel
em suas passadas furtivas
balança como papel
em tempestades enfurecidas.

Vai andando cauteloso
Grande Leão impoluto,
num silêncio precioso
num caminhar astuto.

Olhos procuram, atentos,
uma presa desprevenida,
que num mudar de pensamentos
poderá ficar sem vida.

Numa sombra ele descontrai,
ingerindo sua refeição
numa adrenalina que se esvai
a cada dentada do Leão.

Relaxado, passeando
vadio pela floresta
vai Leão bocejando
desejando sua sesta.

A pureza do seu ser,
permanecerá naquela savana
e aquando do anoitecer
dormirá, a besta Africana.

Ricardo Costa

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