Pede um segredo, uma estrela apagada,
e escreve um som desconhecido.
Abre uma porta, um cuspir das verdades,
e senta-te num lugar mal situado sob a calçada.
Liga ao mundo:112;
chama a chama do fogo e da chuva fresca de verão,
escuta nua de alma e espírito
a tua tristeza simulada em contentamentos.
Rasga as roupas, e os quadros,
corre para os candeeiros de rua e seus próprios monstros.
Tudo és tu: sentir; gritos que dás,
toda a musica se cala para os teus devaneios.
Não queres;
E não querendo;
Indecisa:insegura;
Fechas as pálpebras em sintonia.
Nada se faz, só tu,
um longo adeus num suicídio programado.
Tudo:Nada;
Nada:Tudo;
Tu num fim da existência
e no começar de uma morte!
Ricardo Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário