domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cartas de amor não endereçadas Parte II

Quase todos os dias a vejo,
Todos os minutos a amo,
todos os segundos a desejo
è um amor insano..

Contra ele não dou luta,
deixo-o por mim fluir.
Então pára, escuta
deixa-me dizer o que estou a sentir.

É um amor tão imenso,
acolhe o céu e inferno
digo a verdade em pensamento
ao afirmar que é eterno.

Vai de Este a Oeste,
passando por Sul em direcção ao Norte.
É lá naquele sitio agreste
que se nota o quão é forte.

Tão forte que faz ferida,
este amor sobrenatural,
só desejo, minha querida
que o que sentes seja igual.

Porem, não o sei
falta coragem para te abordar.
Não sei como ficarei
se me disseres para não te amar.

Só queria ser valente,
para to dizer sem demoras.
Eu amo-te perdidamente,
em qualquer segundo destas horas.

Amar mais é loucura,
quem nada sabe isso diz.
O meu amor ainda dura,
e enquanto isso sou feliz.

Não te peço muito em troca,
abre um espacinho no teu coração.
Deixa aberta a tua porta,
aceita a minha devoção.

Não preciso muito espaço,
deixa apenas o suficiente.
O meu amor não é escasso
mas caberá perfeitamente.

Ricardo Costa, O Portador do Arco-Íris

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