segunda-feira, 26 de julho de 2010

(Ama-me)

Alegra-me as vistas
como uma
corda que geme de prazer.

(Sente-me)

Desaperta a blusa
e deita-te na cama aberta,
mostrando os seios nus
e firmes
que trazes ao peito.

Abraça-me em sintonia
como se
declamasses um poema.

(Anseia-me)

Beija-me as faces
como se,
ao beijar,
me curasses o coração.

Espera-me no leito
de amor
entre risadas e
despe de ti todos os embaraços
que as roupas fazem.

(Adora-me)

Aguarda-me nua
como se,
na nudez espontânea,
não houvessem
mais mentiras.

Aceita-me
no teu corpo
como se
aceitasses um desejo.

Agora sim...

(Ama-me)

Ricardo Costa

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