Alegra-me as vistas
como uma
corda que geme de prazer.
(Sente-me)
Desaperta a blusa
e deita-te na cama aberta,
mostrando os seios nus
e firmes
que trazes ao peito.
Abraça-me em sintonia
como se
declamasses um poema.
(Anseia-me)
Beija-me as faces
como se,
ao beijar,
me curasses o coração.
Espera-me no leito
de amor
entre risadas e
despe de ti todos os embaraços
que as roupas fazem.
(Adora-me)
Aguarda-me nua
como se,
na nudez espontânea,
não houvessem
mais mentiras.
Aceita-me
no teu corpo
como se
aceitasses um desejo.
Agora sim...
(Ama-me)
Ricardo Costa
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