É noite! A minha alma perece!
Sentimento que foge entre a mão,
atraiçoa novamente o coração,
vida sem luz que o passar adormece!
É a vez cega do amar ressentido!
Grito no silêncio sem dono,
amargo sentir de abandono!
Quando se perde o há muito perdido!
É gostar de forma incoerente!
Amar o amor que jaz indiferente,
sentindo o destino fugir!
É odiar o que se ama,
não responder quando este chama!
Fingindo não o ouvir!
Ricardo Costa
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