Cala-se!
Cala-se o silêncio em revolta
que, dentro do barulho,
esconde os dissabores que me fazem cócegas!
Fala!
Fala o silêncio ameno
que, com a mochila ás costas,
caminha por esse carreiro nos seus saltos altos!
Vive!
Vive o silêncio oco
que, de costas voltadas ao céu,
arranha as raízes da estante encostada!
Morre!
Morre o silêncio estremunhado
que, com cores vivas,
pinta de negro o futuro que enlaças ao pescoço!
Fim...
Nada sobra...
Só o silêncio...
E a tristeza pela sua partida!
(Silêncio)
Ricardo Costa
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