sábado, 12 de junho de 2010

Silêncio de tristeza amena...

Cala-se!

Cala-se o silêncio em revolta
que, dentro do barulho,
esconde os dissabores que me fazem cócegas!

Fala!

Fala o silêncio ameno
que, com a mochila ás costas,
caminha por esse carreiro nos seus saltos altos!

Vive!

Vive o silêncio oco
que, de costas voltadas ao céu,
arranha as raízes da estante encostada!

Morre!

Morre o silêncio estremunhado
que, com cores vivas,
pinta de negro o futuro que enlaças ao pescoço!

Fim...

Nada sobra...

Só o silêncio...

E a tristeza pela sua partida!

(Silêncio)

Ricardo Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário