Balanceia teus lábios
Para trás e para a frente
Em movimentos sábios
De suavidade fluente
Com ligeira travessura
Fazendo curvas de ternura
Com boca definida
Feição não esquecida
De felicidade fulgente
Mostra a Nós o brilhar
Da tua alma em pessoa
Do teu ser a engraçar
Em teu sorriso que destoa
Da normalidade mortificada
Da alegria enlutada
Que não deixa transparecer
O quanto faz sofrer
E no fundo te magoa
Dá ao mundo um sorriso teu
Afasta para lá as trevas
Funeral do que morreu
Foi-se o escuro com as pedras
Ficou só teu rosto alegre
Sorriso aberto em sítio agreste
Faz nascer um novo dia
Sorrisos, tantos, de alegria
Compensando todas as perdas.
Ricardo Costa
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