segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vazio para lá da enchente...

No suave passar da manhã, vida
minha se perde e morre.
Saudade! O sangue que escorre,
tristeza da figura inerte e caída!

Rio flui! Contra a corrente!
Ser sem o ser no corpo esguio,
Angústia, solidão, ódio e frio
Amor louco de insanidade dormente!

Abraço o vazio como se nada fosse!
Trago amargo de coisa doce,
sentimentos hipócritas que me fazem sofrer!

Quarto escuro! Luz apagada!
Vida cega! Porta fechada!
Palavra secreta que me deixe morrer!

Ricardo Costa

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