Sentada debaixo do pessegueiro,
menina descansa sorridente
folheia a memória alegremente,
desconhecendo seu paradeiro.
Estende a mão, acarinha a flor,
pousa os pés no tronco caído
do tempo já ressequido,
entoando canções de amor.
Ergue os olhos para o céu,
Sol faz das nuvens seu véu,
Ela entra num ligeiro torpor.
Deixa-se fluir para o pensamento,
apreciando o doce momento,
escondida de qualquer tipo de dor!
Ricardo Costa
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