Sentado no cadeirão
de frente
para a lareira apagada
onde reinam as sombras do carvão
já morto.
Um copo semi-vazio
na mão de um homem velho,
que entorna
seus líquidos da cor do mel
pelas cordas vocais
já enferrujadas.
Deixando a seu lado
uma dúzia de garrafas vazias
no chão de cimento,
derrubadas pelos gestos
inseguros dos seus passos!
Mais um trago...
Ricardo Costa
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