Dorme, prazenteiro, herói meu
sonhando suas grandes destrezas
almejando mais umas quantas proezas
em espasmos que o sonho esmoreceu!
Deitado na cama ele dorme devagar
sonha acordado com meus heróis esquecidos
partida em busca dos tesoiros perdidos
e da terra dos seus feitos por desvendar.
Sorri, abertamente, a seu devaneio
sono que o apanha, sorrateiro
mostra-lhe a terra que outros pisaram.
Lá dormirá seu merecido sono
corpo errante deixado ao abandono
tal como outros heróis fizeram!
Ricardo Costa
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