Talvez um dia
onde são rasos os montes
e fria a chama,
os punhais de azevinho
tornem-se cristalinos
como as pequenas
lágrimas que brotam
das nascentes de águas limpas.
E os ferros soltos
brinquem entre si
nas sombras das rosas
que se apelidam
de rasgos de céu azul,
comprando em saldos
os teus sonhos e desejos
que jazem escondidos
debaixo das flores por abrir.
Sim,
Talvez um dia...
Ricardo Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário